Para desenhar uma professora se necessita: um tanque repleto de areia mágica e um raminho cído com tinta de mentira. Quando o encontrar, sente-se nele; relaxado, sem pressa e sem limite de tempo. Sua bonequinha pouco a pouco irá crescer.
Comece com um movimento circular amplo, sem egoísmo, porque as professoras são grandes, bem grandes.Em seu interior faça dois pontos profundos para um olhar transparente. Um semi-círculo comprido, apontando para o céu para obter um sorriso fácil e sincero. Outro menor, apontando para o chão, para respirar a pureza e o frescor do jardim. Não se esqueça de colocar dois caracóizinhos, um de cada lado, para entender cada palavra.
Agora, faça dois pauzinhos compridos, para estender ou juntar, para dar ou soltar exatamente quando for necessári, e duas bases no solo para acompanhar tantos caminhos. Coloque, então, por cima um avental, um guarda-tudo ou como queira chamá-lo. De listras, de bolinhas, xadrez, não importa. Porém, deve ser à prova de tudo e com um bolso encantado para guardar um mundo de surpresas.
Por último, bem à vista, um coração; desses redondos, que sabe abrigar um dia de tempestade ou abraçar um dia ensolarado; um desses que se abre facilmente, porque pulsa no ritmo da linguagem do amor.
Olhe bem. Ali estará diante de você alguém que um dia escolheu brincar todos os dias para que nunca esquecesse como se faz. Pronto, deixe o raminho. Porém, ainda não se levante. Falta a melhor parte. Siga observando. Começarão a aparecer, como parte da magia, por aqui e por ali, por todos os lados, cada uma das crianças que a vida lhe emprestou.
Comece com um movimento circular amplo, sem egoísmo, porque as professoras são grandes, bem grandes.Em seu interior faça dois pontos profundos para um olhar transparente. Um semi-círculo comprido, apontando para o céu para obter um sorriso fácil e sincero. Outro menor, apontando para o chão, para respirar a pureza e o frescor do jardim. Não se esqueça de colocar dois caracóizinhos, um de cada lado, para entender cada palavra.
Agora, faça dois pauzinhos compridos, para estender ou juntar, para dar ou soltar exatamente quando for necessári, e duas bases no solo para acompanhar tantos caminhos. Coloque, então, por cima um avental, um guarda-tudo ou como queira chamá-lo. De listras, de bolinhas, xadrez, não importa. Porém, deve ser à prova de tudo e com um bolso encantado para guardar um mundo de surpresas.
Por último, bem à vista, um coração; desses redondos, que sabe abrigar um dia de tempestade ou abraçar um dia ensolarado; um desses que se abre facilmente, porque pulsa no ritmo da linguagem do amor.
Olhe bem. Ali estará diante de você alguém que um dia escolheu brincar todos os dias para que nunca esquecesse como se faz. Pronto, deixe o raminho. Porém, ainda não se levante. Falta a melhor parte. Siga observando. Começarão a aparecer, como parte da magia, por aqui e por ali, por todos os lados, cada uma das crianças que a vida lhe emprestou.
Fonte: O guia da Professora de Educação Infantil nº 8 outubro/2006
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